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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Templos Mormons.



Templos Mórmons (templos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias) são construções especiais dedicadas ao Senhor Jesus Cristo. Membros dignos da Igreja Mórmon podem entrar neles para receber ordenanças sagradas e fazer convênios que são necessários para a salvação individual, tão importantes quanto o batismo. Entretanto, essas ordenanças especiais precisam ser realizadas nos Templos sagrados do Senhor.

Os Mórmons também vão aos templos para aprender mais sobre o plano de salvação e sobre o Pai Celestial e seu Filho, Jesus Cristo. Nos templos Mórmons, nós podemos ganhar um entendimento melhor de nosso propósito nesta vida e sobre nosso relacionamento com o Pai Celestial e Jesus. Nos templos Mórmons somos encenados sobre nossa vida pré-mortal, o significado desta vida e para onde vamos após nossa morte.

As Ordenanças do Templo Selam as Famílias para Toda a Eternidade

Todas as ordenanças do Templo são realizadas pelo poder do Sacerdócio de Melquisedeque. Através desse poder, as ordenanças realizadas na terra são ligadas inseparavelmente nos céus. O Salvador ensinou os Seus Apóstolos: “E tudo o que ligares na terra será ligado nos céus.” (Mateus 16:19; ver também D&C 132:7).

Somente no templo uma pessoa pode ser selada para sempre com os seus familiares. Casamento no templo une um homem e uma mulher como marido e mulher eternamente, caso eles honrem seus convênios. O batismo e outras ordenanças nos preparam para esse evento sagrado.

Quando um homem e uma mulher são casados no templo, seus filhos também se tornam parte de sua família eterna. Casais que estão casados civilmente podem receber essas bênçãos através de se prepararem e prepararem seus filhos para ir ao templo e ser selados para a eternidade.

Nossos Ancestrais Precisam de Nossa Ajuda

O sacrifício expiatório de Jesus Cristo assegurou que cada um de nós seria ressuscitado e viveria novamente para sempre. Mas se queremos viver com nossos familiares na presença do Pai Celestial para sempre, precisamos fazer todas as coisas que o Salvador nos deu como mandamento. Isso inclui ser batizado em sua Igreja e receber as ordenanças do Templo.

Cada membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Mórmons), foi batizado por quem tem a autoridade apropriada do sacerdócio. Cada um deles também pode ir ao templo para receber as ordenanças sagradas realizadas ali dentro por portadores dignos do sacerdócio. Mas muitos dos filhos de Deus não tiveram essa oportunidade de receber essas ordenanças. Eles viveram em um período onde o evangelho não estava disponível para eles.

O Pai Celestial quer que todos os seus filhos voltem para a sua presença e vivam com Ele novamente. Para aqueles que morreram sem o batismo ou as ordenanças do templo, Ele proveu um meio para que isso pudesse acontecer. Ele tem pedido aos membros da Sua Igreja para realizar essas ordenanças por seus ancestrais no templo. O trabalho no templo é uma forma de trabalho missionário.

História da Família

Os Mórmons são encorajados a participar de atividades de história da família. Através dessas atividades podemos aprender mais sobre nossos ancestrais para que possamos realizar as ordenanças do templo para eles. A História da Família envolve quatro passos básicos:

Identificar nossos ancestrais
Descobrir quais ancestrais precisam ter as ordenanças realizadas
Certificar-se que as ordenanças por eles foram realizadas.
A Maioria das Igrejas Mórmons tem centros de história da família, conhecidos por CHF, com consultores que podem responder suas perguntas e direcionar você para os recursos que precisa. Se uma ala não tem o CHF, ou consultores do CHF, o bispo ou o presidente do ramo pode lhe direcionar para o que pode ser feito.

Outros topicos para os templos

Batismo pelos mortos - Joseph Smith Jr., fundador de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (frequentemente chamada de Igreja Mórmon), recebeu revelações do Senhor que precisaríamos ser batizados para voltar à presença de Deus, e que esse batismo deveria ser realizado de maneira apropriada, com a autoridade do sacerdócio (ou poder de Deus para agir em Seu nome).

Casamentos Mórmons- No mundo atual, onde o casamento é descartável e independência é um grande dom, e mesmo nas gerações anteriores, onde o casamento era questão de táticas sem amor e para simples sobrevivência, como podem os Mórmons considerá-lo sagrado?

Endowment ou Investidura - Em termos de dicionário, um Endowment significa dom. Entretanto, para aqueles que fazem parte da religião Mórmon (cujo nome correto é A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias), um Endowment é uma ordenança especial (ou um rito sagrado) realizado nos Templos Mórmons.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Templos Antigos...


única das Antigas Maravilhas que resistiu em terra firme e que podemos visitar hoje se encontra no Egito: As Pirâmides de Gizé, um monumento realmente digno de ser visto, não é à toa que foi retirada da campanha como concorrente para as 7 Novas Maravilhas. A Fundação New7Wonders repensou e concluiu após uma forte pressão, que as Pirâmides de Gizé representam "um lugar comum de cultura e herança e merece um status especial”. É óbvio que tudo isso ocorreu após uma nota em jornais do Chefe de Antiguidades do Egito, Zahi Hawass, que em verdade é o Guardião dessa civilização no que diz respeito à arqueologia egípcia.

De acordo com o grande arqueólogo Zahi Hawass, as pirâmides "são as únicas das sete maravilhas do mundo antigo que ainda existem” e que não precisam entrar numa votação...



As 7 Antigas Maravilhas foram escolhidas, obviamente, pelos gregos, mas a origem da lista das antigas 7 maravilhas ainda continua sendo um mistério, alguns atribuem a lista aos historiadores gregos Heródoto ou Antípatro de Sídon, outros atribuem ao Philon de Bizâncio que foi um importante engenheiro grego da Antigüidade, seu livro “De Septem Orbis Miraculis” é um dos poucos documentos que trazem a lista original das Sete maravilhas do Mundo Antigo e incluía o Farol de Alexandria, o Templo de Ártemis, o Colosso de Rhodes, os Jardins Suspensos da Babilônia, o Mausoléu de Halicarnasso, as Pirâmides do Egito e apesar da lista ser grega, apenas uma das obras situava-se na Grécia: a Estátua de Zeu




Os Templos Mórmons São Cristãos?
por Luke P. Wilson
Copyright © 2000 Institute for Religious Research
A igreja mórmon, oficialmente conhecida como A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, opera com numerosos templos sagrados em todo o mundo. Ela afirma que estes impressionantes edifícios e os rituais incomuns neles realizados (tais como o batismo pelos mortos e o casamento eterno) são uma extensão do templo de Jerusalém descrito na Bíblia. Também afirma que a igreja primitiva estabelecida por Jesus Cristo e Seu apóstolos praticava esses rituais.
"Há base bíblica e histórica para afirmar que os templos e seus rituais fossem parte do cristianismo original?"

Como você está visitando este templo mórmon, considere, por favor, estas perguntas:
Há base bíblica e histórica para afirmar que os templos e seus rituais fossem parte do cristianismo original?
É fundamentada a afirmação de que a igreja mórmon é a única igreja cristã, verdadeira e “restaurada”?
Este folheto responde a estas questões. Nele, analisa-se o que a Bíblia ensina sobre a origem e o propósito do templo do Antigo Testamento. Analisaremos o que a Bíblia ensina sobre a origem e o propósito do templo do Antigo Testamento, bem como a predição de Jesus sobre a iminente substituição daquele pela adoração cristã no Novo Testamento. Com base nessas evidências, cremos que torna-se claro que os templos mórmons e os rituais neles realizados não têm qualquer fundamento no verdadeiro evangelho de Jesus Cristo.

Nenhum propósito em comum

Uma comparação entre as atividades do templo bíblico e dos templos mórmons mostra claramente que entre ambos não há nada em comum. Considere, inicialmente, o propósito do templo bíblico. Sua única função era ensinar a necessidade da expiação dos pecados como uma precondição para a autêntica adoração do Deus verdadeiro e único. A localização do altar do holocausto imediatamente em frente à única entrada do templo de Jerusalém (veja figura 1), ilustra esse propósito. O altar enfatizava o fato que o amor e a aceitação de Deus estende-se unicamente ao pecador cujas transgressões foram expiadas por Seu cordeiro sacrificial. Salomão expressou este propósito singular em 2 Crônicas 2.6: “E quem sou eu para lhe edificar a casa, senão para queimar incenso perante ele?”1

Os templos mórmons, pelo contrário, servem como lugares para a realização de rituais incomuns, que incluem o batismo pelos mortos e o casamento eterno. Por meio desses rituais, os homens podem vir a se tornarem deuses, segundo a igreja mórmon e suas escrituras (Doutrina e Convênios 132:19, 20).2 A igreja mórmon declara que esses ritos eram parte do cristianismo do primeiro século, mas que foram sabotados por apóstatas. Os mórmons declaram ainda que todas as outras igrejas são falsas e apóstatas;3 que o mormonismo é a única forma verdadeira de cristianismo no mundo. Entretanto, esses rituais do templo mórmon não têm nenhuma base, seja na Bíblia, na literatura judaica antiga ou na história cristã.

No interior de cada templo mórmon existe uma impressionante fonte batismal, montada nas costas de doze bois esculpidos em tamanho natural (veja figura 2). Essa fonte é modelada segundo uma descrição da Bíblia de um grande reservatório de água, um lavatório (também chamado “bacia” ou “mar”), que era localizado do lado de fora da porta do templo de Salomão (2 Crônicas 4.2, 15, veja figura 1). Entretanto, o lavatório do templo bíblico não era usado para batismos, como a igreja mórmon ensina (pelo fato do batismo cristão ser uma ordenança do Novo Testamento). Pelo contrário, as Escrituras afirmam claramente que o reservatório era utilizado pelos sacerdotes para se lavarem depois do oferecimento dos sacrifícios de animais, em preparação para a ministração no santuário (Êxodo 30.18–20; 2 Crônicas 4.2–6). Em outro artigo deste folheto (“Estabeleceu Jesus o Batismo pelos Mortos?”) demonstra-se que não existe qualquer evidência na Bíblia nem na história cristã dos primeiros séculos para apoiar a ordenança do templo mórmon do batismo pelos mortos.

Da mesma maneira, o rito do casamento eterno, que ocorre no templo mórmon, jamais foi praticado no templo bíblico. E mais: não existe uma única menção de tal rito na Bíblia, na literatura judaica antiga ou na história da igreja primitiva. Pelo contrário, em Romanos 7.2, o apóstolo Paulo ensina claramente que o casamento é somente para a vida mortal: “Ora, a mulher está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal.” Da mesma forma, Jesus nos ensinou que “na ressurreição, nem casam, nem se dão em casamento; são, porém, como anjos no céu” (Mateus 22.30). O rito mórmon do casamento eterno no templo não é uma prática cristã ou bíblica.

Regras bíblicas violadas

Um segundo ponto para considerar é que muitas regras que Deus revelou a respeito do templo bíblico são violadas dentro dos templos mórmons. Aqui são citados quatro exemplos:

1. Deus designou somente um templo (Deuteronômio 12.5, 13–14; 16.5, 6). Em contrapartida, a igreja mórmon funciona com centenas de templos, em franca violação a este mandato divino.

2. No templo bíblico, somente os sacerdotes tinham permissão para entrar. O santuário do templo de Jerusalém consistia em dois aposentos. Havia um compartimento externo, chamado de “o lugar santo”, e, separado deste por uma cortina ou véu espesso, um cômodo interno chamado “o santo dos santos” (veja figura 1). Os adoradores, incluindo o rei de Israel,4 não podiam ir além do altar do holocausto no átrio. Considerando que na igreja mórmon se permite entrar e participar de atividades do templo aos que não são sacerdotes, encontramos aí outro ponto no qual os ritos nos templos mórmons contradizem a revelação bíblica.

3. Todas as atividades no templo bíblico eram de conhecimento do público. Mesmo que a entrada no templo fosse permitida somente aos sacerdotes, todas as atividades ali realizadas foram explicadas com detalhes nas Escrituras (por exemplo, Êxodo 30.7-10; Levítico 4.5–7; 16.1–34; 24.1–9).5 A Bíblia alerta o cristão contra a participação em atividades secretas (Mateus 10.26, 27; Efésios 5.11, 12). E o próprio Jesus afirmou não ter nenhum ensinamento secreto, quando disse: “Eu tenho falado francamente ao mundo; ensinei continuamente tanto nas sinagogas como no templo, (...) e nada disse em oculto”(João 18.20). Em total oposição a Jesus, a igreja mórmon insiste em manter em segredo os rituais do templo. 6

4. A Bíblia estabelece requisitos estritos de linhagem para o sacerdócio aarônico. Somente os homens da tribo de Levi e da linhagem da família de Aarão eram qualificados para servir como sacerdotes no santuário do templo (Números 3.10; 18.1–7; Êxodo 29.9).7 A igreja mórmon alega possuir um sacerdócio aarônico restaurado, mas ignora completamente este claro requisito de linhagem pura das Escrituras.8

O Templo torna-se obsoleto

Ao final de Seu ministério terreno, Jesus Cristo predisse que o templo de Jerusalém estava a ponto de ser destruído (Mateus 24.1, 2). Ele disse a Seus discípulos: “Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada”. Esta profecia se cumpriu no ano 70 d.C. quando Tito, um general romano, demoliu o templo. Desde então o templo nunca mais foi reconstruído.



Em outra oportunidade, Jesus dissera que a adoração no templo seria substituída por uma nova forma de adoração, sem a necessidade de um edifício: “(...) podes crer-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. (...) Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores” (João 4.21, 23).

Um evento dramático na hora da morte de Cristo na cruz sinalizou o final da adoração no templo. No mesmo momento em que Jesus expirou, “o véu do santuário ser rasgou em suas partes, de alto a baixo” (Mateus 27.51; também Marcos 15.38 e Lucas 23.45). A morte expiatória de Jesus na cruz tornou obsoletos os rituais que eram praticados no templo (e, por conseguinte, desfaz a validade dos templos mórmons).

O espesso véu do templo (veja figura 1) era uma barreira que evitava que os sacerdotes olhassem para o interior do compartimento mais recôndito do templo, o Santo dos Santos. Este santuário interior era o lugar onde se manifestava a presença santa e gloriosa de Deus. Somente ao sumo sacerdote era permitido entrar no Santo dos Santos — uma única vez por ano — no dia da Expiação (Yom Kipur). O véu significava que o acesso à presença de Deus não foi verdadeiramente proporcionado pela Antiga Aliança. Nas palavras do livro de Hebreus 9.8 este conceito é claramente expresso: “querendo dar com isto a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do Santo Lugar não se manifestou, enquanto o primeiro tabernáculo continua erguido”. Segundo antigos relatos judaicos, o espesso véu era tão forte que dois grupos de bois puxando o véu em direções opostas não poderiam rasgá-lo.9 Seguramente, o rompimento do véu de cima a baixo no momento da morte de Cristo foi um ato sobrenatural de Deus. Foi a resposta do Céu ao contemplar que Jesus havia completado Seu sacrifício expiatório na cruz — de uma vez para sempre. Através da fé em Cristo, todos os crentes têm agora livre acesso à presença de Deus. Nas palavras do livro de Hebreus: “Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sacerdote que penetrou nos céus (...). Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna”(Hebreus 4.14–16; veja também 6.19; 10.19–22).

O véu rasgado significou o fim do sistema de culto dos hebreus num templo. Esse sistema está obsoleto, e não temos necessidade de um sacerdote humano nem de um templo físico para nos aproximarmos de Deus. Sob a Nova Aliança estabelecida por Jesus Cristo, Ele se fez sumo sacerdote no santuário do céu para cada crente. Assim é que um tal “templo cristão”, como propõe a igreja mórmon é uma contradição.

domingo, 5 de setembro de 2010

templos.


Agora Vamos ao Templo da Perdição (1 de 2)

“Peetraa, planeta água….”

(Mohammed Arantes, escritor, filósofo e cantor da Dinastia Omíada, séc. VIII D.C.)

Agora que a selecinha reconheceu que não poderia competir comigo em termos de audiência e fez as malas para casa, este impenitente blogueiro volta à sua (minha) saga das 1001 noites, para alegria de uns e desespero de outros. É a vida.

Depois das paragens bíblicas do post anterior, fomos para a cidade de Wadi Musa, ponto de partida para Petra, o sítio arqueológico que todo mundo já viu em “Indiana Jones e o Templo da Perdição” e também naquela última novela das 8 (que começa às 9), “Viver a Vida”, doleblonista Manoel Carlos, que cometeu o crime inafiançável de deixar a personagem da Aline Moraes tetraplégica. Mas isso também é a vida. Assim vocês aprenderam que é perigosíssimo dormir num ônibus na Jordânia.

O hotel Mövenpick Resort Petra também segue a linha “árabe fashion”, embora eu já estivesse mal-acostumado com a TV LCD do Marriott Dead Sea. Também há, na mesma região, o Mövenpick Nabatean Castle. Porém, fique no Resort Petra, que está de frente para o “crime”- a entrada do sítio arqueológico. O Nabatean Castle fica muito longe do portão de entrada de Petra – e ainda está no topo de uma colina. Quando você voltar do passeio, você vai se amaldiçoar por não ter escolhido o outro.

Aqui, uma vista das acomodações e da beleza do hotel. Gente coisa é outra fina.

Confortavelmente instalado e vendo 500 canais da TV a cabo em árabe, show time no dia seguinte. O nosso amigo historiador romano Plínio, o Velho, já dizia que Petra era a capital dos Nabateus, povo semita que habitava aquelas regiões desde aprox. 1.500 A.C. e começou a construir a cidade por volta do séc. VI A.C. Inicialmente, as construções eram no estilo puramente nabateu, consistindo de tumbas em forma de pilones – portas flanqueadas por torres trapezoidais, comuns também no Antigo Egito. Com a dominação romana em 106 D.C., o Reino Nabateu tornou-se a província romana da Arabia Petraeae as construções passaram a mesclar o estilo greco-romano e o resultado é o que vemos hoje: um belíssimo e monumental conjunto de edificações, em sua maior parte talhadas diretamente na rocha, para deleite dos turistas e das agências de receptivos. Todos devemos isso ao explorador suíço Johann Ludwig Burckhardt, que redescobriu a cidade em 1812. Hiram Bingham morreu de inveja e resolveu descobrir Macchu Pichu algumas décadas depois. Afirma a UNESCO que Petra é um dos 40 lugares para se conhecer antes de morrer (o último lugar é o Iraque, onde você VAI morrer).

E se você pensa que ainda existe algum lugar turístico intocado, olhe as lojinhas do Indiana Jones aí embaixo.

A entrada custa 21 JD (dinares jordanianos). Pague e entre. A caminhada começa por vários exemplos ainda conservados da arquitetura nabateana-greco-romana (sincretismo é isso aí) até chegar ao desfiladeiro conhecido como “Siq” (o canal), uma formação rochosa impressionante com apenas três metros de largura em certos pontos. Muitos preferem fazer o caminho de charretes (40 JD para duas pessoas), portanto tome cuidado quando ouvir o galope desabalado.

Entrada do Siq.

À medida que se caminha, as paredes do imponente desfiladeiro vão ficando mais altas, até o ponto em que os raios solares só passam por brechas.

Mais exemplos de como os nabateus adoravam entalhar rochas. Talvez os artistas que hoje fazem esculturas de areia nas praias do Rio sejam os últimos nabateus de uma linhagem milenar.

Quis a topografia do lugar que o desfiladeiro se estreitasse mais ainda justo ao nos aproximarmos de “O Tesouro”, o monumento mais conhecido. Isso confere maior dramaticidade à chegada, quando o magnífico templo se descortina aos seus olhos. Também igual a Macchu Pichu, onde se segue um caminho pela montanha, vira-se à “esquina” e tcham!

O Tesouro – “Al Khazneh” – tem sua construção estimada entre 100 A.C. e 200 D.C. Recebeu esse nome devido à crença que bandidos e piratas escondiam o produto dos seus saques numa urna localizada no segundo andar do templo. Ainda podem ser vistas marcas de tiros ali, devido a saqueadores que desejavam perfurar a parede para que o tesouro jorrasse pelo buraco. Mas como a construção é de pedra sólida, danaram-se.

Além do Indy e da novela, o monumento apareceu numa das aventuras do Tintin de Hergé, “Os Tubarões do Mar Vermelho” e no programa Megaestruturas do National Geographic. Já o Monastério, que fica no final do sítio arqueológico após uma escadaria de 800 degraus e é muito similar ao Tesouro, apareceu no filme “Transformers – A Vingança dos Derrotados”, de 2009.

Ei-lo:

Mais um lugar onde nenhuma mídia pode traduzir a experiência de estar ali, pessoalmente.

Eu ia entrar, mas não é permitido. Talvez para ninguém ser decapitado por armadilhas de foices giratórias…

Como já disse, pode-se percorrer o caminho a pé, de charrete ou de camelo, e estes dois últimos custam 40 JD. Não adianta barganhar, principalmente na volta. Eles sabem que nessa hora, está todo mundo cansado e esfolado e não regateiam o preço. Lei da oferta e da procura. É a mão invisível do mercado, já dizia Adam Smith.

Continuamos depois. Salam.

14 respostas a “Agora Vamos ao Templo da Perdição (1 de 2)”

  1. J_Silva disse:

    He he, a “selecinha” saiu fora, mas o blog continua! E Petra é monumental mesmo, muito impressionante.

  2. J_Silva disse:

    PS: morri de rir com as lojinhas do Indy… Nego sempre aproveita, é claro1
    Abs!

  3. Camila disse:

    Sério que não pode entrar? Que pena! Mas tudo bem, a parte externa já está de bom tamanho. ;-)

  4. Você é uma figuraça. Fico lendo os seus posts e rindo sozinha. Bom humor é fundamental!

  5. Arthur disse:

    Camila, infelizmente não. Eu até pensava que pudesse entrar, mas há uma corrente. Dali ninguém passa…

    Deise, obrigado! Só nos resta rir nessa vida.

    Valeu e beijos!

  6. Esplêndido!!!
    Belíssimo!!!

    Me senti contracenando com o Harrison Ford nessas ruínas.
    ;)

  7. Arthur disse:

    Carol, eu também…
    Valeu!

  8. Fala, Arthur!

    Cara, estou ficando viciado em blogs do gênero, o seu e o da Carol são os que mais curto!

    Muito bom!

    Ah, hoje a família de Niterói está aqui. Pra você ver, mesmo com a família aqui o vício não me permite deixar de passar pelo Agora Vai, que chamo de Agora vamos! hehehehe

    SRN

  9. Grande Arthur
    Esses ótimos blogs de viagens, com magníficas fotos, textos e dicas, podem causar dois efeitos opostos em seus leitores: 1- Incentivá-los a arrumar as malas e partir imediatamente para o Galeão; 2- Dispensá-los da necessidade de viajar, de gastar muito tempo e dinheiro para ir fisicamente àqueles lugares (principalmente os mais distantes…)
    Agora, por exemplo, não preciso mais ir a Petra! Aliás, se você não nos adverte para as reais cores daquele pilar, eu imaginaria terem sido consequência de suas mágicas no Photoshop!
    Parabéns!
    [ ], Luiz

  10. Arthur disse:

    Orlani, grato pela preferência. Suas escolhas são muito boas ;) Um abraço para ti e para sua família!

    Grande Luiz,

    Espero que ninguém deixe de viajar, senão os órgãos de turismo desses locais vão ficar revoltados. Do que irão sobreviver os guias, agências, donos de bares e restaurantes e vendedores de souvenirs?…

    Como disse, o pilar é assim mesmo. A especialista em efeitos especiais foi a Mãe Natureza.

    Valeu!
    PS.: Se puder, vá a Petra, que eu recomendo!

  11. Marisa disse:

    Oi Arthur,
    estou aqui encantada com suas fotos e seus textos..eu diria divertidos e sensíveis especialmente para um administrador..haha…
    Estou planejando uma viagem para o mês que vem e enquanto ela não chega vou viajando nos blogs e o seu fez diferença porque combina com o que penso ser uma viagem.
    abraços,
    Marisa

  12. Arthur disse:

    Oi Marisa, muito obrigado! Quanto ao administrador, talvez eu seja uma das exceções que confirmam a regra… ;)

    Abraços!
    Arthur

  13. javier disse:

    Gostei muito do articulo.
    Parabens.

  14. Arthur disse:

    Javier, obrigado!

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